quinta-feira, 11 de outubro de 2012

Dia Deficiente Físico e da Prevenção à Obesidade na Saúde

Hoje, dia 11 de Outubro, celebra-se no calendário do Ministério da Saúde, dois eventos importantes e que  estão concomitantemente ligados, que é o Dia do Deficiente Físico e da Prevenção à Obesidade.
A deficiência física é o nome genérico dado a característica dos problemas que ocorrem no cérebro ou sistema locomotor, levando ao mau funcionamento ou paralisia dos membros inferiores ou superiores. É uma condição que coloca o indivíduo em situação de desvantagem, resultante de um comprometimento ou incapacidade, que o limita ou impede de desenvolver-se, no aspecto motor, à determinadas pessoas.
No Brasil, a Política Nacional de Saúde da Pessoa com Deficiência, instituída pela Portaria MS/GM nº 1.060, de 5 de junho de 2002, define como propósitos gerais: proteger a saúde da pessoa com deficiência; reabilitar a pessoa com deficiência na sua capacidade funcional e desempenho humano, contribuindo para a sua inclusão em todas as esferas da vida social, prevenindo agravos que determinem o aparecimento de deficiências. 




Na Atenção Básica, através das Clínicas de Família por exemplo, tais diretrizes políticas à saúde integral do deficiente físico estão inseridas no protocolo de acolhimento e praticadas, universalmente, como porta de entrada a todos os usuários do Sistema Único de Saúde (SUS).

Aqui na Clínica da Família Maury Alves de Pinho, temos em média, mais de 100 pacientes portadores de necessidades especiais, acompanhados em outras esferas da saúde, com o objetivo de manter a integralidade do acesso e do seu atendimento. Dentro da nossa alçada de trabalho realizamos plano terapêutico, dentro do perfil de cada paciente, com o objetivo de atender suas necessidades básicas em saúde e minimizar os impactos que distanciam acessos e direitos.

Segue algumas ações realizadas pelas equipes de saúde da família, neste território:

1) Visitas Domiciliares - Iniciadas pelos Agentes Comunitários de Saúde, através do cadastramento e visitas periódicas para levantamento de dados e informações relevantes à saúde do paciente e seu em torno e trazê-la à equipe responsável pela área, para que a linha de cuidados sejam ampliadas;

2) Equipe Técnica - Técnicas de Enfermagem e Enfermeiras - Para verificação de pressão arterial, diabetes, coleta de sangue, informações e orientações sobre saúde como cuidados higiênicos, alimentares, sugestão de organização do ambiente para facilitar o acesso entre outros.

3) Médica - Para compreender a história clínica do paciente, analisando e observando outras situações, que envolve o processo de saúde-doença, prescrição de exames, medicamentos entre outros procedimentos.

4) NASF e/ou Intersetorialidade - Para dimensionar, com o fim de equacionalizar questões sociais que envolvem a história de vida do paciente, entre eles, vínculo familiar e comunitário, saúde mental e psíquica, acessibilidade de direitos como passe-livre, solicitação de próteses, órteses entre outros e possíveis encaminhamentos para à fisioterapia, Academia Carioca e outros recursos técnicos e tecnológicos com o objetivo de promover, de forma ampla, o bem estar e, consequentemente, qualidade de vida a estes pacientes.

No que tange à alimentação e outros hábitos culturais impróprios como tabagismo, sedentarismo entre outros, é de suma importância orientar, sobre os riscos de ingestão alimentos inadequados em excesso como refrigerantes, comidas salgadas, excesso de doces entre outros com o objetivo de previnir à obesidade. Sabemos e reconhecemos as dificuldades dos pacientes deficientes físicos, principalmente os cadeirantes e que usam muletas e outros para se locomoverem. Com a situação de obesidade, o quadro se agrava pois outras complicações na saúde podem surgir como hipertensão, diabetes, colesterol e carência de vitaminas importantes à manutenção e desenvolvimento da sua saúde.

Como a Atenção Básica atua no conceito de promoção de saúde e prevenção de doenças, nosso foco está para além do cuidado assistido ao paciente, mas principalmente, estimular sua autonomia, contribuindo com o desenvolvimento de suas potencialidades para que torne-se um cuidador de si mesmo, apesar de algumas limitações, mas que possa contribuir com o cuidado de seus pares.


A prevenção de deficiências podem ser realizadas em ações que visem à educação em saúde, infomações, orientações, ações de imunizações, acompanhamento das gestantes e desenvolvimento infantil entre outros importantes acompanhamentos que geram agravos como diabetes, hipertensão, hanseníase e prevenção de acidentes domésticos e violências.

A integralidade das ações em saúde à pessoa portadora de necessidades específicas incluem desde a responsabilidade direta Estado, através da Assistência Social, com a provisão de passe-livre, da Saúde, sobre a dispensa de cuidados de menor ou maior complexidade aos procedimentos de reabilitação como órtoses, próteses.

A informação procedida da orientação em saúde é um dos principais vetores à acessibilidade ao deficiente físico, evitando que agravos maiores ocorram.




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