No dia 17 de Maio é comemorado o Dia Internacional contra a Homofobia. Esta data foi escolhida pela Organização Mundial de Saúde (OMS) para refletir e apresentar dados sobre a exclusão da homossexualidade, Classificação Estatística Internacional de Doenças (CID) desde 1992, data oficial.
Esta iniciativa foi fundamental em 1990, pois retira a homossexualidade da lista de patologias mentais, o que reforçava a discriminação e o preconceito com relação à este grupo social, considerando que, se a homossexualidade era uma doença, logo era passível de cura. Esta reparação histórica por parte da OMS foi fundamental para iniciar a construção rumo à igualdade entre pessoas do mesmo sexo.
Durante séculos a homossexualidade foi afirmada como uma doença e como pecado, no ponto de vista religioso, razão esta de tantas mortes e atrocidades contra pessoas homoafetivas. Hoje com a comprovação científica de que a homossexualidade não é doença, tenta-se no aspecto da cidadania, criar políticas e iniciativas em prol da inclusão, do reconhecimento de direitos e da aceitação da homossexualidade como parte de um processo educativo à sociedade.
A Saúde é um dos grandes aparatos da assistência que, anualmente, registra em números um volume de acolhimentos à pessoas homoafetivas vítimas de violência no Brasil. Muitas vezes, registros que chegam primeiro às unidades de saúde de urgência e emergencias do que às delegacias.
Portanto, o papel da saúde no processo de cidadania deste grupo social é fundamental na orientação sobre seus direitos, assim como na orientação sobre a promoção da saúde, prevenção de doenças e outros agravos para estimular um olhar de saúde e bem estar a estas pessoas.
0 comentários:
Postar um comentário