segunda-feira, 9 de abril de 2012

09/04/2012 - O DIREITO do PAI no COMEÇO da VIDA

Fonte: http://www.aleitamento.com

Por: Dr. Marcos Arana - IBFAN-WABA MÉXICO
O DIREITO do PAI de PARTICIPAR e DESFRUTAR do COMEÇO da VIDA

Considerando que:
    * O pai com grande freqüência perde a oportunidade de participar e desfrutar das etapas iniciais e mais transcendentes da vida de seus filhos e filhas;
    * O afastamento físico e emotivo do pai nos cuidados e na educação de seus filhos tem repercussões negativas para o futuro da relação com eles e com sua companheira, que pode levar a uma menor possibilidade de gozar uma vida equilibrada;
    * A falta de compreensão e participação durante o início da vida produz frustração e insatisfação que afeta negativamente a auto-estima do homem e de sua parceira;
    * Que os serviços de saúde e de apoio à mulher durante a gestação e a amamentação com freqüência excluem a participação do homem;
    * Que existe freqüentemente discriminação e estigmatização do homem que participa ativamente dos cuidados de seus filhos e numa distribuição mais eqüitativa dos trabalhos domésticos;
    * A ausência de uma figura paterna amorosa e positiva afeta negativa e de forma duradoura o desenvolvimento emocional das filhas e filhos;
    * O papel do pai pode ser decisivo para uma amamentação exitosa e para o bem-estar das mães.

NOS PRONUNCIAMOS POR REIVINDICAR O DIREITO DO PAI BIOLÓGICO E SOCIAL A:
         1. Conhecer os cuidados e riscos durante a gravidez e a participar ativamente dos cuidados pré-natais de sua companheira.
         2. A ter informação e um papel ativo na preparação para o parto e amamentação.
         3. A estar presente durante o parto, apoiar sua companheira e o apego temprano ("precoce") e início da amamentação durante a primeira meia hora após o nascimento.
         4. A conhecer as condições mais adequadas para a amamentação, apoiar sua parceira durante o aleitamento e a estimulação temprana de seus filhos e filhas.
         5. A não ser discriminado, nem estigmatizado por outros homens por expressar seus sentimentos, por participar no cuidado de seus filhos e numa distribuição mais eqüitativa dos trabalhos do lar.
         6. A reunir-se com outros homens para expressar seus sentimentos e necessidades sobre o cuidado de seus filhos e filhas e a formar grupos de apoio recíproco.
         7. A proteger a sua mulher e seus filhos de toda influência comercial negativa por parte da indústria de alimentos infantis, mamadeiras e bicos.
         8. A manifestar livremente o amor por seus filhos.

Washington, julho de 2005.
Marcos Arana, WABA-IBFAN México.

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