Breve Histórico:
No dia 10 de Outubro, segundo o calendário do Ministério da Saúde, celebra-se o Dia Mundial da Saúde Mental.
A data foi escolhida pela Organização Mundial de Saúde (OMS), com o objetivo estimular reflexão, consciência, ações e práticas em prol do acesso à direitos aos usuários que estão com a saúde mental em risco ou comprometimento.
O modelo vigente, proposto em lei, conta com uma rede de serviços e equipamentos variados, tais como os Centros de Atenção Psicossocial (CAPS), Centros de Atenção Psicossocial Infanto-Juvenil (CAPSI), os Serviços Residenciais Terapêuticos (SRT), os Centros de Convivência e Cultura e os Leitos de Atenção Integral (em Hospitais Gerais, nos CAPS III). O Programa de Volta para Casa que oferece bolsas para egressos de longas internações em hospitais psiquiátricos, também faz parte desta Política.
Riscos e Comprometimentos comuns à Saúde Mental identificada no território:
A partir da estruturação das Estratégias de Saúde da família, com o reordenamento da saúde pela atenção básica, a intersetorialidade é um importante elo para viabilização de direitos a estes usuários que necessitam de um acompanhamento clínico e terapêutico integral e que leve em consideração os aspectos biopsicossociais que estão inseridos.
Desta forma, nas Clínicas de Família, por exemplo, o Núcleo de Apoio ao Saúde da Família (NASF) é um importante interlocutor com as destas redes de serviço( CAPS, CAPSI entre outros) para um diálogo fluído, contínuo proporcionando o matriciamento dos casos encaminhados como referência e também a contrapartida à contrareferência para a continuidade do cuidado deste paciente.
Desta forma, antecipando o dia 10 de Outubro, a Clínica da Família Maury Alves de Pinho, no dia 04/10/2012, recebeu na unidade, representantes do CAPS e de alguns serviços de saúde mental para nos apoiar à condução do trabalho aos pacientes com comprometimento psíquico e psiquiátrico. Este convite foi realizado à partir da participação da Gerente Técnica Luciana Janeiro em um dos Fóruns de Saúde Mental, onde citou as dificuldades encontradas no território para buscar apoio, orientação e matriciamento aos pacientes de saúde mental, uma vez que, pela ausência do NASF, esta área na saúde ficou descoberta.
 |
A reunião iniciou-se às 09:00hs para discussão de dois estudos de casos: um da equipe Bandeirantes e outro que são conjugados com a Equipe Coroado e Horizonte. Em ambos os casos, apresentamos os aspectos biopsicosociais que estão inseridos e as principais hipóteses diagnósticas sobre cada caso e como deveríamos conduzir cada situação apresentada. A partir do proposto, poderíamos organizar um plano terapêutico para os demais pacientes que apresentarem sintomas similares. Após a apresentação dos casos, estudamos minunciosamente cada um deles e foi sugerido para um à supervisão terapêutica, através do diálogo como proposta de interlocução, fazendo assim parte do processo de trabalho e também do plano terapêutico a esta paciente. Para o outro caso, foi fortalecido o vínculo com a CAPS, através da psicóloga Luciana, para acompanhamento psicológico e/ou psiquiátrico. |
 |
| Psicóloga Cátia, Gerente Luciana e demais profissionais de saúde |
As situações que envolvem saúde da família é de suma importância que haja a integralidade da sua assistência, interligando equipes multiprofissionais e núcleos de apoio que possam fortalecer a rede de serviços e também criar novas oportunidades para refletir e criar processos de trabalho para este e outros casos. Caso não seja possível, é necessário ir em busca de apoio nas redes para que, possamos conduzir os casos, da melhor forma possível, dentro de uma proposta de trabalho e intervenção que atenda aos parâmetros solicitados pelo Sistema Único de Saúde.
0 comentários:
Postar um comentário